Bitcoim

1FHc7FLnUQJAi599VvSyGuKeHSzEmEogQx

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Uma Proposta Religiosa Universalista Sidarta Gauthamapor Elisangelis Gonçalves de Souza, em 10.08.10 – São Paulo, Brasil

Uma Proposta Religiosa Universalista

Mensagem de Sidarta Gauthama, canalizada por Elisangelis Gonçalves de Souza, em 10.08.10 – São Paulo, Brasil.

Imagem

Que bom estar aqui entre vocês, é sempre uma alegria poder trazer algumas palavras aos amados filhos da luz, pois vocês são muito amados pelos irmãos fraternos que assistem e participam desse processo pelo qual enfrentam nesse momento.

Um grande passo foi dado em direção ao que chamo de reinício e muitos de vocês ainda estão se perguntando o que está acontecendo, pois se sentem perdidos, e digo-lhes, se estiverem com este sentimento, então está tudo certo!

O sentimento de perda acompanha todo processo de mudança, pois sempre implica numa escolha, e por essa razão, decorre uma inusitada perda obrigatória, certo?

O livre arbítrio do qual vocês tem falado é pouco compreendido pelos seres dotados de inteligência, vez que é a prova de que o Criador os vêem como parceiros nessa empreitada da Criação, a medida que co-criam na exata medida que se utilizam da “livre” escolha que lhes foi concedida por Deus Pai Mãe, e não é assim?

A atividade desempenhada pelas criaturas, seja qual for seu grau evolutivo dentro do arcabouço da Criação, inclui o exercício dessa liberdade relativa que a todos é possível gozar, no entanto, o que se espera é que a humanidade utilize seus dons individuais, seus talentos, sua parcela DIVINA, o EU CRÍSTICO a fim de solucionar os inúmeros entraves que obstaculizam sua evolução no orbe terrestre.

O EGO como todos sabem é o grande obstáculo a manifestação do EU SUPERIOR, porquanto impede com que o indivíduo perceba que faz parte de uma grande família a qual se harmoniza, e a medida que reduz a relevância que dá a esse EGO voraz e faminto de pequenas realizações e honrarias, enquanto o SER dotado de SABEDORIA busca equilibrar-se a fim de contribuir para a PAZ no meio social e assim se tornar meio/instrumento de ancoragem das energias que são encaminhadas à Terra para uso de seus habitantes de todos os níveis da Criação terrestre.

Difícil empreender qualquer tarefa no orbe da Terra sem encontrar esse obstáculo às realizações grandiosas, eis que no desenrolar dos eventos, sempre um dos EGO’s resolve querer chamar a atenção para si e enquanto seu apelo irracional não se satisfaz, muito do trabalho coletivo é desviado de sua meta inicial, reduzindo o alcance de projetos e tarefas assumidas perante a espiritualidade, tudo em face da sobreposição do EGO sobre a RAZÃO.

A intenção não é trazer uma reflexão exaustiva acerca do personagem, pois até aqui ele o EGO, insiste em ocupar o centro das atenções, nota de humor cósmico, mas, principalmente de alertá-los quão é importante que vigiem esta energia que poderá ser um entrave às grandes realizações, pensem nisso e perceberão que há uma infindável quantidade de conhecimento produzido pelo Homem que não aceita ou pelo menos resiste que “um” EGO alheio venha dizer-lhe algo novo, portanto a HUMILDADE de reconhecer que todo o conhecimento advém do Criador cujos EGOS diversos a plasmaram com uma linguagem diferente da vossa, mas nunca de forma errônea, sem disputas de quais verdades são mais autênticas do que outras, não há esse parâmetro, isso não é possível, entendam de uma vez por todas, a verdade encontra-se no interior de cada um de vocês, e isto já sabem!

Preocupo-me em trazer-lhes estas considerações porquanto o trabalho de consciência de unidade passa intrinsecamente pela batalha do EGO INFERIOR de cada um dos seres, contra o EGO INFERIOR coletivo de cada povo e sua cultura, o que, exigirá de todos o exercício magnânimo no sentido de não julgar e principalmente de RESPEITAR o que já foi absorvido pelos grupos, bem como o de entender o que é chamado por TRADIÇÃO.

Digo-lhes que a resistência está nesse ponto, a TRADIÇÃO da qual digo é aquela cuja conservação no tempo foi realizada por certo grupo, povo ou cultura e o esforço dos antepassados em mantê-las gerou nos atuais descendentes o sentimento de obrigação em cultuá-las, e dizemos que isto não será mais salutar, exceto quanto ao aspecto histórico desse conteúdo, as experiências pretéritas deverão ser reduzidas aos EGOS viventes do respectivo período.

A unificação, a reunião de idéias tão diferentes sob o mesmo comando é algo desafiador na atual conjuntura da Terra, eis que temos inúmeras divisões que encontram óbices geográficos, econômicos, culturais e sociais, aparentemente intransponíveis, mas só na aparência, pois àqueles que tiverem olhos de ver saberá que SOMOS TODOS UM...

A questão aqui não se trata de impor uma visão UNIVERSALISTA, não é isso, é muito mais do que isto, é exatamente aglutinar a idéia de que somos seres dotados de necessidades comuns, de onde se tem grupos que solucionaram questões semelhantes de maneiras diversas, aceitando e questionando as dificuldades que assolam ou assolaram esses mesmos grupos, respeitando suas individualidades e somando as experiências que forem possíveis de serem repetidas.

A proposta Universalista apresenta-se como solução eficaz para toda e qualquer querela que exista entre os povos da Terra, não há mais razão para se aceitar as divisões que hoje existem, inclusive as barreiras geográficas serão a seu tempo banidas, porquanto a consciência de unidade chegará no entendimento de que a UNIÃO é a força e não o contrário.

Portanto, trabalhar a idéia de universalismo é primeiro considerar que devemos integrar nossas próprias diferenças internas, tudo que nos caracteriza como indivíduos unos e indivisíveis perante o CRIADOR.

Lutemos pela integração dos seres, lutemos pelo reconhecimento da necessidade de um diálogo entre os diversos grupos étnico-religiosos, façamos nossa parte buscando entender e compreender ao outro, respeitando-o e dispensando o julgamento que em nada acrescenta, pois não somos capazes de estabelecer linhas de raciocínio que dêem conta de avalizar esta ou aquela religião.

Tenhamos a compaixão cristã, ainda que não sejamos cristãos, afinal os judeus também poderão ser misericordiosos e não necessitam para tanto tornarem-se cristãos, não é mesmo?

Entendamos que a religião na qual nascemos é aquela que decorre do grupo social no qual vivemos, com algumas variações, não a concebemos e não tivemos a oportunidade de repensá-la quando crianças e assim também são as demais pessoas e passemos a exercer a tolerância consigo primeiro e com os demais.

Busquemos o interesse pelos assuntos que a tantos interessaram no decorrer da História, não desprezemos os valores cultivados por anos de luta e de sangue.

Conheçamos primeiro para depois propormos a renovação.

O Divino que habita meu ser possa saudar o Divino que habita em ti.

Namastê!

Sidarta Gauthama


Todos os direitos autorais reservados, reprodução permitida com citação de site e autoria.

http://vozdaeradeouro.blogspot.com
Imagem

Nenhum comentário: